Viva a ignorância?

Um projeto Gaúcho está sendo lançando, cujo o nome é Projeto Petição 10, Sentença 10, com o apoio de várias entidades jurídicas do Estado. Buscando, por adesão e conscientização, chamar atenção aos operadores do direito da necessidade da concisão, limitando-se petições e sentenças a no máximo dez laudas.

Atualmente, com a larga utilização dos recursos da informática, em especial das ferramentas do tipo “recorta e cola”, constata-se a lamentável realidade dos longos arrazoados. Não raramente, verifica-se peças com mais de 50 laudas, recheadas de citações jurisprudenciais e doutrinárias, a maioria desnecessárias, perdendo-se o foco naquilo que é mais importante, ou seja, o direito controvertido.

Esse fenômeno enseja uma série de prejuízos, que vão desde o desperdício de importantes recursos materiais, com reflexo direto no meio ambiente, até a imposição de prescindível dificuldade às já tão complexas atividades jurídicas, pois é praticamente impossível aos operadores do Direito - em um país que já conta com mais de 80 milhões de processos - ler em sua totalidade longos arrazoados.

Com a concisão ganham todos, independente da posição que ocupam em um processo judicial, pois a exposição objetiva dos fatos controvertidos e das razões jurídicas que nos levam a um determinado entendimento, além de facilitar qualificam as atividades dos profissionais do direito, seja no momento de pedir, contestar ou de decidir.

Ganha, com isso, também a natureza, pois para a produção de uma tonelada de papel, além da utilização de uma grande quantidade de produtos químicos, são necessárias de duas a três toneladas de madeira e, para apenas um quilo de papel, consome-se 540 litros de água. No entanto, esta resolvendo isso com a virtualização dos processos.


Importante destacar experiências alieníginas. Na Suprema Corte dos Estados Unidos, onde se discute questões de extrema relevância, algumas que podem repercutir no mundo todo, lei estabelece a concisão como norma, e limita uma petição, conforme o tipo de pedido, de 3.000 a 15.000 caracteres.

O Projeto “Petição 10, Sentença 10” não pretende impor nada, inicia-se errado, na minha visão. Busca somente, por conscientização, chamar atenção à necessidade da objetividade na escrita, ganhando-se com isso celeridade e segurança na análise do direito. Visto que, lei alguma imporá ou revogará a máxima de que a qualidade e não a quantidade prevalecerá no final.

Todo o amor é divino

Pensamos demasiadamente no fracasso;
Sentimos muito pouco a vida;
Necessitamos mais de humildade
Que de evolução intelectual;
Mais de bondade e ternura
Que de sucesso ou êxito;
A beleza é a única coisa preciosa na vida?
Sentimos que é mais difícil encontrá-la,
Que dela ser escravo;
O crucial mesmo é o amor,
Sentimos a importância ao viver,
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

Obrigado meu deus, pois tudo a ti pertence e nada somos perante ao senhor.

Os Malabaristas e os artistas

Ao decorrer do século XXI e final do XX, o estudo tornou-se algo obsoleto e desprovido de lucro. Isso é indiscutivel, até mesmo para os maiores intelectuais, quando se compara com a vida de um artista, jogador de futebol ou empresário. Esse último, com algumas excessões não possui nível de qualificação condizente com os lucros obtidos. No entanto, o rendimento anual deles pode chegar a um nível exorbitante sem o mínimo de esforço aparente. Ganham ''status'' de semi deuses e são louvados e adorados como fossem seres superiores aos dignos de imortalidade. Sendo assim, além do alto salário pela atividade, recebem pela venda de suas imagens superiores. Não perca tempo pensando em valores, pois citarei exemplos para ilustrar. O 1º é de quando o Ministro da Cultura, na época do governo Lula, Gilberto Gil, desabafou que não estava aguentando o pequeno salário de 10 mil reais por mês, evideciando o rendimento desse como cantor. O 2º é referente ao salário de 1 milhão e oitocentos mil reais por mês de Ronaldinho Gaúcho no Flamengo.
  Não entre em desespero, muito menos não tente seguir estas profissões. Posto que, o dinheiro não é o sumo importante da vida. E antes de tudo a sua ''função mal remunerada'' fará uma sensível diferença no mundo, sempre lembrando do lema de que cada um faça a sua parte para melhorar o inteiro. O seu trabalhinho de miséria é nobre e se passa mais do que apenas uma mera apresentação para os outros ou até mesmo servir motivo de chacota, o dinheiro não será o suficiente. Não desafiamos o valor do esporte ou música como hábitos saudáveis, mas o profissionalismo não representa mais do que uma mera exibição de malabaristas.

Afinal, quem são os verdadeiros artistas ?